Responsabilidade Fiscal por Henrique Meirelles
Canalha. – 60% das famílias endividadas, 250% no cheque e 450% no cartão. – Só idiota para acreditar que estamos no caminho certo. – Nosso sistema Financeiro e nossa política monetária não atendem aos interesses nacionais. – Pesquisei isso a fundo… – Estive na posse da diretoria do Conselho Federal de Economia, foi uma grande decepção… – Todos sabem que estamos sendo saqueados e dizem: “Mas é o Sistema!”.
– Mangabeira Unger tratou do assunto com propriedade enquanto foi Secretário de Assuntos estratégicos:
“E o ajuste fiscal? O ajuste fiscal deve ser entendido como uma ponte, uma travessia entre a antiga estratégia e a nova estratégia. Há duas maneiras de entender a lógica do ajuste fiscal. Uma maneira é entendê-la da perspectiva da confiança financeira. Segundo essa narrativa, o ajuste é para ganhar a confiança financeira, confiança financeira suficiente para trazer investimento, e investimento para produzir o crescimento. Nunca funcionou em qualquer lugar no mundo — haja vista a situação a que a Europa está entregue hoje — a combinação da austeridade fiscal com a estagnação econômica. O entendimento alternativo do ajuste fiscal é exatamente o inverso. O ajuste fiscal não é para ganhar confiança financeira; o ajuste fiscal é para que o Governo e o País não dependam da confiança financeira. É para que o Estado tenha margem de manobra para iniciar um projeto rebelde de desenvolvimento nacional e assegurar a primazia dos interesses do trabalho e da produção sobre os interesses do rentismo financeiro.”
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